Ele é triatleta desde 2015 e já participou de mais de 300 competições nesse tempo. Paulo Henrique Vieira Martins, mais conhecido como PH, tem 38 anos, é de Sorocaba, mas mora em Itapetininga desde pequeno. Trabalhou por 16 anos como agente penitenciário e exonerou da profissão em janeiro de 2023. Tudo para se dedicar a sua paixão: o triathlon.
Mas viver disso não seria possível se não tivessem os apoios. A Cervejaria RT166 abraçou a causa do PH em 2021. Na época ele já tinha apoio da Tagui Comércio de Cereais. E quem ajudou nisso foi a irmã dele, a Ana Paula. Ela sugeriu de ele conversar com o proprietário das empresas. Paulo não pensou duas vezes. “Eu apresentei o projeto para o Wagner em 2019 e ele abraçou a minha causa. Em 2021, envolvemos a RT na parceria. Eu acompanhei o início da Cervejaria e todo esse processo de criação da marca eu faço uma ligação muito grande com a minha disciplina e persistência esportiva. Tudo o que queremos na vida demanda dedicação, falar não para muita coisa. E aí eu decidi que queria colocar o logo da RT em meu uniforme também. Eu fiz as artes, o Wagner aprovou e eu coloquei no uniforme”, lembra.
O envolvimento com o esporte foi uma forma de recalcular a rota da vida que seguia. “Eu ressignifiquei a minha vida por meio do esporte. Tive envolvimento com álcool muito cedo e fui dependente químico. Hoje estou em recuperação. Transformei o meu caminho depois que tive recaídas e acordei de que não queria mais aquilo para a minha vida, busquei um novo caminho e comecei a pedalar, depois fui para corrida de rua e natação. Foi quando eu me encontrei com o triathlon”, diz.
Paulo tem um currículo expressivo no esporte. Nos últimos três anos, participou de 9 competições internacionais e acumulou mais de 7000 quilômetros pedalados por 13 países da Europa. “Hoje eu sou detentor do maior currículo esportivo da região. Não conheço nenhum atleta que fez isso nesse tempo”, diz.
Conseguir esse patrocínio foi um marco na minha vida. “O Wagner é fortalecedor. Ele criou esse alicerce para mim, que me dá a liberdade do que fazer. Eu só me preparei, pedi para Deus e tudo aconteceu. E, por conta do patrocínio, eu consegui comprar uma bicicleta melhor, de competição. Hoje eu estou exonerado, me dedico a esse projeto e a viver do esporte como eu sempre quis”, reflete.